Apesar das barreiras culturais, os empresários estão compreendendo melhor a importância das empresas de contabilidade para o bom desempenho de seus negócios. No entanto, é ultrapassada a visão do contabilista como aquele que emite boletos para pagamento de tributos ou que é acionado apenas nos momentos de fiscalização à porta.
Portanto, está próximo o dia em que se as empresas darão o passo definitivo para incorporar a ciência da contabilidade como indissociável à gestão moderna e ao planejamento, visando à expansão sustentável dos negócios, dentro de uma linguagem universal.
No plano legal esse passo já foi dado, basta agora um trabalho de disseminação da filosofia e de muita cobrança por parte do governo, das entidades de classe, academia e das próprias empresas de contabilidade.
Com o novo Código Civil, em que o empresário aparece como co-responsável pelo balanço da empresa, fica descartada a tese recorrente de colocar a culpa sempre no contador, como se ele fosse o ponto de fuga natural nos casos em que as contas não fecham para os auditores fiscais.
As novas tecnologias e o aprimoramento da rede de controle do desempenho financeiro das empresas pelos órgãos oficiais têm exigido um diálogo mais aberto e melhor elaborado entre o contador e a empresa para a qual presta seus serviços, que superam de longe a visão arcaica da contabilidade.
A universalização da linguagem contábil, para facilitar a leitura do desempenho das empresas, reduzindo os riscos de manipulação dos números por conveniência e dando mais segurança aos investidores, tem também evidenciado que o balanço contábil representa a realidade da empresa e como tal precisa ser zelado em sua integridade, para que as decisões de investimentos e de valorização de uma marca possam acontecer sem interferências avessas ao mercado e aos instrumentos técnicos precisos de medir desempenho.
Sendo a contabilidade uma ciência que trabalha com informações, o contador tem integrado cada dia mais o corpo gerencial e estratégico das empresas, tornando-se uma fonte primorosa de dados e de capacidade analítica que precisa estar na linha de frente para colaborar nas tomadas de decisões. Esta é uma tendência natural das organizações com visão de futuro.
União e Força
O trabalho intenso das entidades de classe para acompanhar as mudanças do setor contábil, no que diz respeito à legislação e aos avanços tecnológicos, tem levado o contabilista a um estágio de união nunca visto antes. Fortalecido, o contador sabe também da sua responsabilidade com a educação permanente.
Para responder a essa demanda, por qualidade e desempenho, a formação de grupos de estudos tornou-se um recurso louvável, que tem ampliado a disseminação de conhecimento junto à categoria.
A melhora da auto-estima aliada à compreensão de sua importância na concepção das empresas tem provocado também um choque de realidade e uma movimentação natural de reposicionamento no mercado, com aquisições e incorporações para fortalecer os ativos das empresas de contabilidade.
Com ânimo e determinação, o contador sabe que não pode perder mais tempo, nem dinheiro. Uma de suas frentes de luta, junto às entidades representativas, é não abrir brecha para abusos em relação aos seus honorários e valorizar sua capacidade de dar conta das demandas naturais referentes à gestão de tributo e também expandir sua atuação como consultor para o pensamento estratégico das empresas.
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