As empresas em geral, impulsionadas por metas e pelo aproveitamento de suas potencialidades, procuram garantir a continuidade por meio do crescimento constante e da diversificação de suas atividades econômicas, de modo que assegure aos empresários o retorno necessário às suas expectativas.
Uma pequena empresa de um só dono, ele pode controlar todas as operações que envolvem dinheiro, compra e venda de mercadorias, recebimentos e pagamentos, controle da produção, da eficiência dos funcionários, patrimônio etc. Como tudo está centralizado num único local, e seu tempo é voltado única e exclusivamente à empresa, este empresário consegue desenvolver com eficiência todas as atividades.
Mas, consideremos que essa mesma empresa, devido ao crescimento constante de sua produção, passou a dispor de muitos funcionários, descentralizou suas funções, inclusive com instalações em locais distintos. Aquele controle inicial, exercido única e exclusivamente pelo dono necessita ser delegado a outras pessoas que cuidarão, individualmente, de uma parte da empresa, e assim por diante.
Estamos, portanto, nos referindo agora a uma organização moderna, em que vários setores são agrupados para fazer parte de um todo, reunindo esforços coletivos para alcançar melhores resultados. Portanto, torna-se necessário a existência de um setor que esteja atento às oportunidades de melhorias, no sentido de controlar e obter informações de pessoas independentes daquelas que a executam.
Os administradores responsáveis pelos seus setores, sem tempo disponível para verificar 'in loco' o que se passa com as pessoas, procedimentos e valores sob sua supervisão, necessitam certificar-se de que tudo funciona de acordo com o planejado.
Por estas e outras considerações, passou a fazer parte da organização moderna a existência de uma atividade de auditoria interna. É uma atividade especial, colocada numa situação diferenciada que faz parte da alta administração para lhes fornecer a indicação de que as politicas e os procedimentos se encontram efetivos por toda a organização.
Por essa razão, a administração passa a necessitar de alguém que lhes afirme que os controles e as rotinas de trabalho estão sendo habilmente executadas e que as informações contábeis, com efetividade, merecem confiança, pois refletem a realidade econômica e financeira da empresa. A auditoria interna, neste momento é concebida como uma atividade necessária à organização e desenvolve-se a fim de seguir a gerência ativa, concedendo-lhe alternativas, como ferramenta de trabalho, de controle, assessoria e administração.
Cabe, portanto, a auditoria interna, auxiliar a alta administração e seus executivos, na melhoria de seus negócios, identificando áreas problemáticas, sugerindo correção e informações para controlar as operações pelas quais tais administradores são responsáveis.
É recomendável que a politica da empresa defina a estrutura que a auditoria interna deva ter, para que esta desenvolva no mais alto grau de profissionalismo e aceitação, a partir do presidente da empresa e por todo seu corpo e divisões administrativas e operacionais, sustentando a auditoria como atividade organizacional, permitindo-lhe, acesso irrestrito, exames regulares, reporte oportuno e correções apropriadas.
A constituição da atividade de auditoria interna deve fazer parte do conjunto das declarações de funções que estabelecem a autoridade e responsabilidade dos mais altos níveis, que define a forma pela qual a empresa deva operar em função dessas determinações, estabelecendo como os executivos consideram os propósitos, a missão e a autoridade de cada função dentro da empresa.
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